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Já viu o tempo pedir tempo? Não? Nem eu. Tempo implacável não é?
Tempo mocinho, tempo bandido... de herói a vilão, assistimos aflitos a saga deste fator inanimado esperando por um final, quem sabe, feliz!
É amado por muitos, odiado por outros. Seus métodos são puramente intransigentes em seu modo de suplantar a agonia. Percebe-se uma notável e eficiente metodologia em mortificar a fobia. Há quem o suporte, há quem não.
Mas alguém já se perguntou o porquê de tanto tempo? Tempo de chorar, tempo de sorrir. Tempo de plantar, tempo de colher. Tempo ruim, tempo bom. Tempo fechado, tempo escancarado.
Para o teimoso, o tempo se arrasta no tempo, acorrentando-se aos ventos do oriente e apavorando a poeira, a poeira da desgraça.
O tempo é utilizado por nós e para nós. O tempo é nosso, mas não nos pertence. Seu poder de cura é tão vigoroso quando a ferida que ele causa. Não tem remédio, é bom que se acostume!
O tempo é dEle, mas Ele não o usa. O tempo é Ele, mas a isso Ele não se atenta. Talvez, tenha se esquecido de que Seu tempo não é cronológico e completamente diferente do nosso. Também não tem remédio, é bom que se acostume!
Para o redimido, o tempo é passageiro, viajando nas largas asas das ventanias do norte. Sua chegada levanta uma brisa suave e arrebatadora, a brisa da glória de Deus.
Seu tempo é bom, perfeito e agradável. Sua vida será abundante em dias. Tudo, ao que espera, será restituído. Toda expectativa e consternação, lembranças e estações; de tempos em tempos, de eternidade em eternidade.