segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Espinho na carne...




Noite comum; atípica sensação de momento; insônia de pensamentos; e eu aqui, derramando lágrimas resequidas pelas lamentações de meu ser.

Sou cheio de vida; uma alma aguerrida; cheio de explicações para tudo e todos; perdido na imensidão evasiva dos conceitos sobre o que é servir.

Qual é a direção? Por que tenho a impressão de andar em círculos? Como edificar o Teu templo? Não vislumbro Tuas pegadas; sentimentos entorpecem meu coração...

Existe uma algazarra aqui. Ouço tantos gritos e ansiedade! Não consigo discernir Tua voz? Calem-se! Deixem-me ouvir a voz da razão! Não preciso de más influências...

Por que não me resgata e liberta de uma vez por todas, das entranhas escamoteáveis dessa concupiscência assoberbada?

Maldita carne crua! Maldita crua carne...